André Courrèges nasceu em 1923, na França. Estudou engenharia, mas se realizou mesmo na moda. Por ser apaixonado por arquitetura, suas criações refletiam isso, com cortes e costuras. Para criar um guarda-roupa confortável para mulheres que queriam uma vida ativa, o estilista usou a malha, resultando em peças práticas.
Courrèges trabalhou 11 anos com o estilista espanhol Balenciaga (clique aqui para relembrar o post sobre ele:
Balenciaga ). Essa experiência foi ótima porque ele aprendeu sobre design e a base para abrir sua própria
Maison em 1961.
Uma característica forte em suas criações é o mix do branco com tons vistosos (roxo, mostarda, marinho). Em 1965, ele lançou uma coleção futurista e toda branca. Isso deu origem à Revolução Courrège. Nessa época ele apostava no figurino da mulher do ano 2000. O corte das peças era estruturado e sem pences. Foi um sucesso e suas criações começaram a ser pirateadas.
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| Fonte: nickverrreos.blogspot.com |
Em 1966 o estilista pensou em fazer peças mais acessíveis e se voltou ao
prêt-à-porter (pronto para usar, em francês). A calça capri entra nessa linha e passa a ser produzida em larga escala.
Uma invenção importante, dividida com a estilista Mary Quant (quem na verdade a popularizou): a mini-saia, até hoje largamente usada e símbolo de um jeito jovem de se vestir.
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| Fonte: brukkioli.blogspot.com.br |
Em 1972 o estilista desenhou o uniforme oficial da Olimpíada de Munique. A gola alta sempre esteve presente em suas criações, lembrando sua inspiração esportiva. Courrèges se aposentou em 1996 e a marca passou a ser dirigida por sua esposa, Coqueline Courrèges. Em 2011, a grife foi vendida. Os novos donos, os publicitários Frèderic Torloting e Jacques Bungert, abriram uma loja em Paris e uma
e-commerce na qual relançaram grandes clássicos.
Definitivamente, um estilista importante para sua época e para a moda atual.
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| Jaqueta da marca. Fonte: sil-verissimo.com |
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| Fonte: harpersbazaar.com.br |
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| Fonte: harpersbazaar.com |
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