9 de jun. de 2013

Batendo perna no Brás

Na última 6a.feira, tive um day off do trabalho (era aniversário de anos de empresa) e sem preguiça nenhuma levei minha mãe ao Brás. Fazia muuuuito tempo que eu não ia pra lá, ela então nem se fala.O dia ajudou - estava lindo pra andar.

Foto do bairro. Fonte: radar09.com.br
Minha mãe frequenta uma igreja evangélica e estava em busca de saias ou conjuntinhos de saia e blazer. Infelizmente nas lojas específicas para moda evangélica (e elas vendem muito) não tivemos sorte. A Kabene já tinha começado a liquidação (isso mesmo, liquidação de outono/inverno em pleno junho) e faltava muita numeração. Para magrinhas e magras até o número 40 ainda havia modelitos, em jeans e sarja. Na Joyaly, que é uma das mais famosas e recentemente reformou sua mega store, tinha muita coisa bonita, porém sem numeração maior e só valendo a pena a partir de 6 peças. Realmente o foco das duas lojas é o atacado.

Anúncio da Kabene. Fonte: www.modaevangelica2012.com.br

Anúncios da Joyaly. Fonte: www.mundodastribos.com
Então fomos para uma das ruas mais famosas do Brás, a Silva Teles. Como minha mãe sentiu uma certa dificuldade em decifrar o esquema das lojas, resolvi dar algumas dicas para quem não está acostumado ao esquema de compra por lá:

A maioria das lojas coloca na vitrine a informação se vende atacado ou varejo: algumas só vendem atacado. Outras colocam: Hoje varejo, principalmente às 6as.feiras e aos sábados. Outras vendem ambos, mas com preços diferenciados - nas peças da vitrine colocam etiquetas com o valor A e embaixo o valor V. Outro ponto: às vezes é só atacado com CNPJ, ou seja, só quem tem comércio registrado mesmo pode comprar nessas lojas, o que vai justificar o desconto a ser pago por eles. Em outras, dá para comprar sem CNPJ mas em uma quantidade mínima de peças. Boa dica é levar alguém com vocês, se forem comprar várias peças. Na dúvida, pergunte. Mas não se esqueçam dos dias: 6a.feira e sábado são os melhores dias para varejo, no sábado a quantidade de lojas que libera a venda de peças únicas é maior.

Loja da região do Brás. Fonte: www.umamulher.com.br
Se na vitrine da loja não tem nada, poucas peças à vista e pessoas embalando produtos na parte interna,  nem perca seu tempo, eles estão preparando pedidos para despachar e o foco é só atacado mesmo. 

Enquanto as lojas do Bom Retiro se reformularam em relação à provadores, no Brás provar roupa fica mais difícil. Nem colocar por cima é possível em muitos lugares. Uma dica para camisas: dobre no meio e coloque na frente do corpo, um  pouco acima da cintura. Depois dobre mais pra baixo e coloque sobre o quadril, se os botões abrirem um pouco melhor levar um número maior (dica de uma vendedora). Aliás, várias camisas copiando a famosa Dudalina e à preços beeem mais em conta. Pena que nem sempre pode provar :(

Não tenham preconceito de loja antiga e sem nenhum atrativo. Entramos em uma loja de coreanos que tinha tanta coisa, mais tanta coisa que fiquei impressionada. Além de conjuntinhos de saia e blazer que a minha mãe queria, tinha muitos vestidos de festa, com preços honestos e com disposição, daria pra garimpar coisas legais. Podia provar - em um provador bem improvisado. Fomos muito bem atendidas pela vendedora, uma mocinha simples que sabia onde tudo estava guardado. Aliás não esperem um atendimento loja de shopping no Brás, simpatia não é comum em todas as lojas. Também notei poucas lojas voltadas unicamente à moda masculina.

Mesmo ofuscado pelo vizinho famoso Bom Retiro, no Brás ainda vale a pena comprar. Fica a dica de que eles já estão se desfazendo do estoque de inverno, porque daqui a pouco precisarão pensar no calor. Ainda há nas vitrines muita estampa de animal, listras grandes e verticais e xadrez. Fico devendo outras ruas, como a Oriente (com grande oferta de cama, mesa e banho) e a Miller, essa também bem famosa para compras femininas. Mas vai ficar para outro post :)

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